A Ohio State University/OSU (Universidade Estadual de Ohio) nos Estados Unidos, divulgou os projetos aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de parcerias entre pesquisadores brasileiros que lá trabalham, e pesquisadores brasileiros que trabalham no Brasil.

Concedido como parte do programa do CNPq “Apoio a Projetos de Rede com Pesquisadores Brasileiros no Exterior”, o financiamento apoiará esforços de pesquisa colaborativa entre a Ohio State e instituições de destaque no Brasil.

Esses projetos colaborativos têm como objetivo promover a inovação e o intercâmbio científico entre o Brasil e os Estados Unidos.

Marília Afonso Rabelo Buzalaf, diretora da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da Universidade de São Paulo (USP) informa que foi contemplado pelo programa o projeto de pesquisa “Detecção Precoce de Cárie Dentária: Desenvolvimento de um Algoritmo de Rede Neural com Base em Dados Clínicos e Imagens de Fluorescência Quantitativa Induzida por Luz (QLF)”.

A professora Marília Buzalaf é a pesquisadora responsável pelo projeto no Brasil, e integra uma equipe composta por Andrea Zandona, pesquisadora brasileira, que é professora da Faculdade de Odontologia da OSU e por Yuan Xue, professor do Departamento de Informática Biomédica (Inteligência Artificial) da OSU.

Buzalaf informa que o projeto vai utilizar a inteligência artificial (IA) como ferramenta para, a partir de imagens de fluorescência quantitativa, predizer a chance de surgir uma lesão de cárie. Atualmente há um convênio entre a Faculdade de Odontologia da Ohio State University e a FOB tramitando no setor de convênios.

Essas parcerias refletem a crescente colaboração internacional entre a Ohio State e a comunidade científica do Brasil. O financiamento do CNPq garante que esses projetos inovadores continuarão a fortalecer as redes de pesquisa globais, avançando o conhecimento em áreas críticas da ciência, medicina e tecnologia.

O programa do CNPq, conta com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e segue as diretrizes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Governo Federal.

(Texto da jornalista Marianne Ramalho, com informações do Office of International Affairs da The Ohio State University)

 Foto: Ohio State University (Freepik)